Por isso hoje que ao sairmos desta celebração tenhamos a certeza da ressurreição e o desejo de sermos cada vez melhor”, completou Padre Raul. Participando pela primeira vez da missa no cemitério, a cabeleira Marilda Martins,57 anos, disse buscar conforto para amenizar a falta que sente da mãe, do irmão e de amigos já falecidos. “É uma forma de acalentar a saudade que carrego no peito. Porque tem dias que não é fácil”, diz Marilda. "Conceição fala que o dia de finados é um dia de meditação, um dia para lembrar de todas essas pessoas que passaram por nossas vidas, um dia de saudade", destaca, sem também conseguir esconder as lágrimas de saudades de Dona Sebastiana de 96 anos, que morreu em janeiro desse ano, diz guardar lembranças que levará para o resto da vida. "Foi ela que me ensinou a bordar, uma das coisas que mais gosto de fazer nas horas vagas", destacou. A aposentada Maria Ferreira, de 80 anos, conta que também costuma vir a cemitério para acompanhar a missa de finados todo ano para lembrar dos parentes que se foram. Familiares e amigos dos sepultados prestaram homenagens aos entes queridos, acendendo velas em seus referidos túmulos. Quem não tem entes queridos sepultados no cemitério local, utiliza a cruz mestre para fazer a sua homenagem.
Padre Raul Bert diz que nesta quinta-feira, 2, a Igreja celebra um dia especial de orações pelos fiéis defuntos, o dia de Finados. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado oficialmente em 2 de novembro, já que no dia 1º de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos. Famílias tradicionais católicas de Nobres através dos seus líderes estiveram presente na Missa de Finados: Leocil Hanel e Familiares, Flávio Dalmolin e Familiares; DasNeves e Familiares; Paula Dias e Familiares; Alan Odorizzi e Familiares; Famílias Campos; Famílias Ferreira; Famílias Barbosa; Famílias Pedroso; Famílias Hooper; Famílias Pinho; Famílias Ribeiro; Famílias Costa e Silva; Famílias Gutierres; Famílias Santos Filho e tantas outras famílias tradicionais católicas nobrense. O Grupo de louvor da Matriz São Sebastião trouxe a sensibilidade musical com louvores que tocam na alma, visitantes e familiares foram tomados por lágrimas e profunda reflexões trazidas pelos louvores entoados por Hélio Ferreira, Maciolina da Silva e Jamily Pinho que fazem parte da equipe de louvor dentre tantos outros membros de louvor da Paróquia São Sebastião. Quem não teve tempo para adquirir velas ou flores no comércio do centro, pode comprar em bancas que comercializam os produtos em frente ao cemitério. Floristas aproveitam a oportunidade para ganhar um dinheiro extra com a venda de velas e flores em frente do cemitério, além da empresa Pax prestadora de serviços no setor fúnebre, estava com sua equipe distribuindo flores artificias, água e uma equipe de enfermagem aferindo a pressão arterial. Padre Raul Felipe da Cruz Bert finaliza a missa a partir da revelação bíblica, dos textos das Sagradas Escrituras, principalmente os textos do Novo Testamento, a Igreja crê que as pessoas, depois de sua morte, fazem a experiência do chamado juízo particular. Se elas estiveram, em sua vida terrena, comprometidas com Deus, com os valores do Reino de Deus, da justiça, do amor, da solidariedade para com o próximo e tudo mais, é claro que estas pessoas viveram uma vida de seguimento de nosso Senhor Jesus Cristo e vão seguir o Senhor também em sua vitória na Ressurreição. Essas pessoas em seu juízo particular, vão para a glória de Deus, para o Céu, para a Vida Eterna, finaliza Padre Raul.
Da Redação Caminho Político
Fotos Régis Oliveira
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